URÂNIO – CPRM fará projeto a pedido da INB

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O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) pode iniciar, ainda este ano, projeto envolvendo geofísica terrestre e modelagem geológica a pedido da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). As tratativas do projeto foram debatidas durante a visita da comitiva da CPRM ao Complexo Lagoa Real da INB em Caetité (BA), nos dias 26 e 27 de junho. Participaram do encontro o diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, José Leonardo Andriotti, o chefe do Departamento de Recursos Minerais da CPRM, Marcelo Almeida, e os pesquisadores da CPRM João Batista Andrade e Ricardo Wosniak. 
 
Segundo Andriotti, a primeira ação proposta terá duração de 18 meses e inclui o detalhamento geofísico terrestre de alvos uraníferos e modelagem geológica. "A proposta de trabalho envolvendo as duas estatais foi discutida e a expectativa é que ações possam ter início ainda neste ano", afirmou. 
 
A mina de Caetité está desativada desde 2014, exigindo que o Brasil importe a matéria-prima para abastecer as usinas nucleares de Angra. O Brasil é um dos 12 países que dominam a tecnologia ultracentrifugação para enriquecimento de urânio. O país também possui em Resende (RJ) fábrica de combustíveis nucleares. Em Caetité, as reservas de urânio ocupam 1,7 mil hectares, tendo sido já identificados 38 alvos do minério. 

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