O comércio exterior do setor mineral brasileiro, que abrange a mineração e a indústria da transformação mineral, alcançou superávit de US$ 15,3 bilhões em 2015. A mineração abrange a indústria extrativa, sem considerar petróleo e gás, enquanto a transformação mineral inclui a produção de metálicos, não metálicos e compostos químicos inorgânicos.

O setor registrou exportações de US$ 39 bilhões e importações de US$ 23,7 bilhões. Os dados são do Ministério de Minas e Energia (MME), consolidados pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral.

O segmento mineral corresponde a 20,4% do total de exportações brasileiras. No mesmo período, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 19,7 bilhões, com exportações totalizando US$ 191,1 bilhões e importações de US$ 171,4 bilhões.

Considerando apenas a mineração, sem somar a parcela da indústria da transformação mineral, o país registrou exportações de US$ 18,4 bilhões no ano passado, queda de 39% com relação a 2014.

O minério de ferro, que representou 76,4% das exportações da mineração, 36% do setor mineral e 7,4% das exportações brasileiras, foi o principal responsável por essa queda. O preço médio das exportações brasileiras de minério de ferro recuaram cerca de 49%. 

Os embarques de minério de ferro brasileiro, por outro lado, apresentaram crescimento da ordem de 6,3%, passando de 344,4 milhões para 366,2 milhões de toneladas, que geraram receita de US$ 14,1 bilhões, contra US$ 25,8 bilhões em 2015.

As exportações de minério e concentrado de cobre chegaram a US$ 1,98 bilhão, com a movimentação de 1,08 milhão de toneladas do metal, enquanto as importações alcançaram US$ 973 milhões, com a entrada de 597 mil toneladas, gerando um superávit de US$ 1,011 bilhão.

As exportações de minério e concentrado de níquel chegaram a US$ 126,3 milhões, com a movimentação de 132 mil toneladas do metal, e geraram um saldo de US$ 126 milhões. Com informações do sistema Aliceweb e da Assessoria de Comunicação Social do MME.