Revista Brasil Mineral apresenta desempenho da mineração brasileira em 2012
De acordo com estimativa do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), o valor da produção mineral brasileira recuou USS$ 4 bilhões em 2012 em relação ao ano anterior. A redução é atribuída à queda nos preços do minério de ferro e do ouro, que são os dois principais produtos da cesta mineral do País.
No entanto, para os próximos anos a expectativa é que a produção mineral brasileira continue o seu ciclo de crescimento, tendo em vista os investimentos programados até 2016. Apesar da redução de preços, o minério de ferro continua atraindo o maior volume de investimentos. De acordo com o IBRAM, dos US$ 475 bilhões a serem investidos no setor, no período 2012-2016, nada menos que US$ 46,03 bilhões serão direcionados para projetos de minério de ferro.
Outro mineral que segue a mesma tendência é o ouro. Segundo colocado na balança comercial mineral do País, a previsão do IBRAM é que nos próximos anos o segmento receba investimentos da ordem de US$ 3 bilhões. Há vários projetos programados ou já em implantação no Brasil. Entre os que já estão em operação, o destaque fica por conta da Yamana Gold, que está concluindo três projetos, entre eles o C1 Santa Luz na Bahia.
Os investimentos não param por aí. A Rio Tinto Alcan anunciou planos de investimento da ordem de US$ 4 bilhões na Bahia para exploração de bauxita e construção de uma refinaria de alumina em Amargosa, com a geração de 600 empregos diretos e produção de 1,8 milhão de toneladas/ano na primeira etapa do projeto. O empreendimento destina-se à exploração de uma grande reserva de bauxita, em uma faixa de 200 km de Jaguaquara a Vitória da Conquista.
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Fonte: Revista Brasil Mineral