Receita de exportação de vanádio é duas vezes maior em 2017

O Brasil exportou, de janeiro a julho deste ano, 5 mil toneladas de vanádio, com uma receita de US$ 60,2 milhões. A receita com os embarques do minério quase triplicou em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foi de US$ 23,7 milhões. As informações são do sistema Aliceweb, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Nos sete primeiros meses de 2016, o país exportou 4 mil toneladas de vanádio, ou 20% menos do que neste ano. No Brasil, a principal mineradora produtora do minério é a Vanádio Maracás, subsidiária da canadense Largo Resources no Brasil, que tem operação no Estado da Bahia.

O principal canal de saída do minério do Brasil foi o porto de Salvador, na Bahia, responsável por embarcar 4,7 mil toneladas de vanádio para países como Holanda, Canadá, Estados Unidos, Índia e Japão. Além do porto de Salvador, outros como o de Itajaí, em Santa Catarina, e Santos, em São Paulo, exportaram pequenos volumes da commodity.

O principal país importador do vanádio produzido no Brasil é a Holanda, que comprou 2,4 mil toneladas do minério, ou 48% do total. Uma diferença em relação ao ano passado é a queda na demanda da Coreia do Sul pelo minério. Em 2016, o país era o principal cliente do vanádio brasileiro, enquanto que em 2017 demandou apenas metade do volume do ano passado.

Como noticiado na semana passada pelo Notícias de Mineração Brasil (NMB), o preço do vanádio é atualmente o maior desde 2010. Os preços do pentóxido de vanádio (V2O5) com 98% saltaram 60% na última semana de julho e chegaram a US$ 24.848,60 a tonelada, segundo relatório da Argus Metals International. É o tipo de vanádio produzido pela Vanádio Maracás, na Bahia.

Somente no mês passado o Brasil exportou 939 toneladas de vanádio, com uma receita de US$ 10,9 milhões. Em julho de 2016 a exportação foi de 720 toneladas, com uma receita de US$ 5,4 milhões.

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