Receita da Paranapanema aumentou 14% em 2015
A Paranapanema – maior produtora brasileira de cobre – registrou receita líquida de R$ 5,4 bilhões em 2015, aumento de 14% em relação a 2014. O resultado, segundo nota da empresa, é fruto da estratégia em direcionar mais volumes para o mercado externo, compensando o desaquecimento da demanda brasileira. Do total de receitas em 2015, 42% vieram do mercado interno e 58% do mercado externo.
A estratégia da empresa de direcionar vendas para mercados externos contribuiu para o aumento do volume de vendas (6%), que totalizou 282 mil toneladas. O lucro líquido da empresa cresceu 9%, fechando a R$ 134,8 milhões, registrando lucro acumulado de R$ 96,7 milhões, deduzidas as reservas legais e compensação de prejuízos passados, cuja destinação será efetuada conforme legislação aplicável e será submetida à assembleia geral ordinária (AGO) da companhia, prevista para abril de 2016.
"Mesmo em um ano de forte retração econômica no mercado interno, a Paranapanema vem alcançando resultados sólidos e estáveis. Entendemos que 2016 será um novo período desafiador e, portanto, daremos continuidade às estratégias que tiveram êxito no último ano: manter os esforços comerciais no mercado externo para assegurar os volumes e também trabalhar os produtos de maior valor agregado, assegurar a forte disciplina na gestão de custos e manter o programa de investimentos ao nível necessário para o desempenho operacional", disse o presidente da produtora de cobre, Christophe Malik Akli.
Bahia – Durante o ano de 2015, a Paranapanema realizou investimentos de R$ 256 milhões em bens de capital e na manutenção das operações industriais. Cerca de 60% dos recursos, R$ 153 milhões, foram destinados à unidade de Dias D’Ávila, na Bahia.
Entre os principais projetos da empresa no estado estiveram a modernização da unidade de ácido sulfúrico (UAS) e a instalação de novo equipamento para aumento da produção de fios, cuja capacidade saltou de 50 mil toneladas para 80 mil toneladas anuais. Na unidade de Santo André (SP), o principal investimento foi na nova linha de tubos retos, transferida da unidade desativada de Capuava para a planta de Utinga e modernizada, permitindo dobrar a capacidade de produção de tubos retos para 1.000 toneladas/mês. Para 2016, a companhia estima investimentos de R$ 156 milhões.