PwC prevê cenário aquecido para o minério de ferro

O setor de mineração continuará aquecido pelos próximos anos e os países serão mais beneficiados na medida em que criarem ambientes atraentes ao investimento. A conclusão é do líder global de mineração da PricewaterhouseCoopers (PwC), Tim Goldsmith, para quem governos e empresas devem conversar e encontrar pontos comuns antes da implantação de medidas que alterem marcos regulatórios ou que determinem novas obrigações de investimento.
O executivo, que esteve no Brasil na semana passada para visitar as principais empresas e executivos do setor, enxerga com naturalidade a intenção do governo de reformular o marco regulatório e vê uma tendência de que alguns governos tentem cobrar mais tributos de um setor que aumentou significativamente a lucratividade nos últimos dez anos. Para ele, a intenção das companhias é atuar em um ambiente estável e com possibilidade de interlocução com o governo.
"Não há resposta certa para isso [se há espaço para elevar taxas]. Os governos e companhias têm de dialogar. O que posso dizer é que as companhias gostam mais de pagar taxas sobre o lucro do que sobre as receitas, por exemplo", afirmou Goldsmith. "O melhor caso na indústria mineradora é aquele com debates e que acaba com algo que é eficiente", acrescentou.
Goldsmith não considera que as discussões em torno do novo marco regulatório brasileiro sejam suficientes para afastar investidores interessados em aportar recursos em bons projetos. Para ele, a taxação não é o principal determinante para a decisão de um investidor.

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Fonte: Portos e Navios

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