Promovendo o aproveitamento mineral

A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) é a empresa de pesquisa e desenvolvimento mineral do Estado, vinculado à Secretaria Indústria, Comércio e Mineração. A atuação da instituição é centrada na ampliação e aprimoramento do conhecimento geológico do território baiano, na identificação e pesquisa de recursos minerais e no fomento ao seu aproveitamento, atraindo, para este fim, a iniciativa privada.

O diretor técnico da CBPM, Rafael Avena, destaca que a empresa tem como missão promover o aproveitamento dos recursos minerais da Bahia, com a máxima eficiência social e econômica, em harmonia com a preservação do meio ambiente, contribuindo assim para a geração de emprego e renda, diminuição das desigualdades regionais e melhoria das condições de vida da população baiana.
“Fundada há 39 anos, a CBPM é reconhecidamente uma das mais dinâmicas empresas no cenário da pesquisa mineral no Brasil. O acervo de dados e informações geológicas, geradas e difundidas por ela ao longo da sua trajetória, contribuiu para tornar a Bahia um dos estados brasileiros mais bem estudados e reconhecidos geologicamente, pondo em destaque a grande diversidade de seus ambientes geológicos, ricos em depósitos minerais”, opina Avena.
A empresa desenvolve trabalhos específicos de pesquisa mineral, começando pelo mapeamento geológico, levantamentos geoquímicos e geofísicos e atividades de avaliação mineral, cujos resultados levam à descoberta de novos depósitos minerais.
A empresa conta com um sistema de informações geológicas e de recursos minerais – o IGBA-, que permite fazer pesquisas e visualizar ou imprimir mapas de áreas ou temas selecionados.
PESQUISA- Avena explica que o processo de exploração mineral inicia-se pelo requerimento da área junto ao Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM-, através de um Alvará de Pesquisa. “A partir daí são iniciados os trabalhos de pesquisa, que poderão ou não viabilizar um depósito mineral ou mina”.
A CBPM descobre a jazida, mas não explora. Ao determinar que uma área ou conjunto de áreas são potencialmente interessantes, a empresa abre licitação púbica para que a iniciativa privada possa assinar um contrato de arrendamento das áreas para a pesquisa complementar e posterior lavra do minério.
"Em contrapartida, a CBPM recebe royalties que são pagos à medida que o minério é comercializado. Como proprietária da concessão mineral  dada pelo DNPM, a CBPM acompanha passo a passo todo o desenvolvimento da pesquisa complementar e da exploração mineral”, conta Avena.
A agregação de valor ao produto mineral baiano, incentivando a transformação industrial no próprio Estado e o aumento da produtividade e da comercialização, constitui, também, preocupação permanente da CBPM. O principal foco desta atuação, hoje, são os segmentos de rochas ornamentais e de insumos cerâmicos, os quais vêm ganhando, nos últimos anos, importância a economia minero-industrial baiana.
Visando minorar os problemas sociais decorrentes da falta de ocupação de mão de obra na região do semiárido, a CBPM volta-se, ainda, para a execução de ações sociais, em convênio com prefeituras, associações e cooperativas.
“Essas ações sociais, consubstanciadas no Programa de Inclusão Social da Mineração (PRISMA), objetivam a implantação de pequenas unidades comunitárias para a produção local de bens minerais (pedras de pavimentação e cantaria, cal, calcário agrícola, brita, materiais de construção, etc.) e de núcleos de artesanato mineral e de lapidação”, diz o diretor da CBPM.

Fonte: A Tarde

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