Produção mineral cresce 20% na Bahia
Retomada
O balanço da CBPM apresenta um cenário positivo para a mineração baiana em 2018. Isso porque a produção de muitas das minas que foram paralisadas no período 2016/2017 devem ser retomadas nos próximos meses. A empresa – ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE) – afirma que há sinalização de que a produção de níquel, pela Mirabela em Itagibá, será retomada, até porque a cotação deste minério subiu para US$ 13 mil/ton (estava em US$9.558/ton quando o trabalho na mina foi paralisado). O mesmo deve ocorrer com as minas de ouro da Briogold em Santa Luz, e de fosfato, da Galvani/Yara, em Irecê. Na cesta de commodities minerais produzidas na Bahia, o ouro liderou as exportações em 2017 com o montante de U$ 241,8 milhões, seguido do vanádio U$ 135 mi, Magnesita U$ 102 mi e diamante U$ 45,4 mi.
Reforço
Outro fator que alimenta o otimismo para 2018 é o lançamento do projeto Minerais Portadores do Futuro, focado naquelas commodities que apresentam crescimento de demanda nos mercados externos, a exemplo do próprio vanádio e de lítio, grafeno e cobalto, também usados na fabricação de baterias para carros elétricos. O objetivo é o de ampliar o estudo geológico para encontrar depósitos destas substâncias em solo baiano.
"As perspectivas de futuro para o setor mineral no estado são animadoras. Estão em fase de implantação em terras baianas quatro novos empreendimentos para a produção de Nefelina Sianito, no município de Itarantim; para produção de Cobre em Curaçá; de Barita, em Contendas do Sincorá; e de areia silicosa no município de Belmonte", Alexandre Brust, presidente da CBPM.