Presidente da CBPM busca acordo para potencializar o Prisma

O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Alexandre Brust, e o Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Álvaro Gomes, se reuniram nesta quinta-feira (14), no Centro de Artesanato do Pelourinho, para discutirem uma forma de incrementar o comércio do artesanato produzido no Estado com a inclusão das peças fabricadas por artesãos qualificados pelo Programa de Inclusão Social da Mineração (Prisma).

O Programa promove, facilita e patrocina o aproveitamento econômico de pequenos depósitos minerais e rejeitos da mineração, principalmente no semiárido baiano, através da implantação de núcleos de produção e apoio técnico, onde são fabricadas, entre outros produtos, o artesanato mineral. Mas, segundo o presidente da CBPM, os artesãos têm dificuldades de comercializar as peças diretamente para o público consumidor. “Nossa preocupação é que esses artesãos repassam toda a produção para intermediários. Com a criação de espaços para comercialização as comunidades beneficiadas pelo Prisma vão ter um retorno mais justo do trabalho que desenvolvem”, afirmou Brust.

Até o ano passado além do Centro de Artesanato no Pelourinho, a Setre mantinha o Instituto Mauá, na Barra, para artesãos baianos expor e comercializarem a produção. Mas, os espaços não contemplava a comercialização do artesanato mineral. Foi então que surgiu a ideia de incluir em um novo projeto as peças produzidas a partir do Prisma.

Brust sugeriu a formalização de um acordo de cooperação técnica, modelo já adotado pela CBPM em outras parcerias. O Secretário, Álvaro Gomes, gostou da ideia e disse que, mesmo com a paralisação das atividades do Instituto Mauá, tudo que existia de artesanato será mantido e deve ampliar. “Com o acréscimo do artesanato mineral, vamos inclusive precisar de mais espaço. Nossa intenção é promover novas iniciativas. Só precisamos avaliar sob a ótica da legislação para adequar”, concluiu Álvaro Gomes.

A Coordenadora de Fomento ao Artesanato da Setre, Emília Almeida, que participou do encontro, disse que o Projeto tem que ser gerido por uma Organização Social (OS) sob tutela da Setre. “Os produtos a serem comercializados pela OS serão de responsabilidade da nossa Coordenação para que eles não comercializem produtos de qualquer artesão”, pontuou Emília. Por isso, o secretário, Álvaro Gomes, disse que o acordo de cooperação pode ser o caminho mais adequado e Brust completou dizendo que uma possibilidade é a OS revender os produtos em consignação.

O Prisma já beneficiou centenas de famílias do semiárido baiano. Atualmente a CBPM mantém cinco convênios com aplicação de R$ 246 mil para capacitação e apoio técnico às entidades conveniadas.

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