Metais caem com realização de lucro; cobre recua 2,31% na Comex

Os metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) registravam queda nesta terça-feira e agora precisam se consolidar, afirmaram analistas, acrescentando que outros ganhos irão depender da força dos mercados de ações.

Às 7h49 (de Brasília), o cobre para três meses era negociado a US$ 3.980,00 por tonelada na LME, queda de 2% ante o fechamento de ontem.

O alumínio recuava 1,1%, a US$ 1.428,25 por tonelada, e zinco perdia 1,9,% a US$ 1.268,00 por tonelada.

O chumbo tinha desvalorização de 5%, a US$ 1.282,00 por tonelada, e o níquel caía 1,3%, a US$ 9.725,00 por tonelada. O estanho perdia 0,2% a US$ 10.200,00 por tonelada.

Na Comex eletrônica (divisão de metais da Nymex – New York Mercantile Exchange), às 8h51 (de Brasília), o contrato do cobre para maio recuava 2,31%, para US$ 1,7985 por libra-peso.

De acordo com o analista Leon Westgate, do Standard Bank, o cobre pode consolidar ganhos recentes antes de seu próximo movimento.

"O comportamento dos mercados de ações será muito importante", disse ele, acrescentando que o cobre pode recuar para US$ 3.800,00 por tonelada antes de avançar novamente.

As cotações irão se consolidar e podem subir mais no curto prazo com cobertura de posições vendidas, segundo o analista Will Adams, do site Base Metals.

No entanto, de acordo com o analista John Reade, do UBS, há sinais de que o cobre pode ter atingido um pico por enquanto.

Segundo ele, os estoques do metal na LME aumentaram nas últimas sessões e a proporção de cancelamentos de garantias (que indicam que metais comprados sairão em breve dos estoques) tem caído rapidamente em relação a máximas recentes.

Nesta terça-feira, os estoques de cobre caíram 2.900 toneladas e os de alumínio recuaram 4.475 toneladas.

 Segundo o banco Goldman Sachs, embora os mercados de commodities estejam entrando em uma primeira fase de recuperação, como a demanda fraca ainda é um fator dominante, ralis nos metais terão pouca duração.

O Goldman prevê que mais para frente neste ano, com a demanda podendo chegar ao seu menor nível e a oferta diminuindo, os preços podem receber um suporte sustentável.

O Goldman manteve a previsão para os preços do cobre, alumínio, níquel e zinco daqui a 12 meses em US$ 3.200,00 por tonelada, US$ 1.500,00 por tonelada, US$ 9.700,00 por tonelada e US$ 1.235,00 por tonelada, respectivamente.

Fonte: Agência Estado

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