Largo triplica valor potencial de mina de vanádio
Novo relatório sobre reservas e plano de lavra das minas de vanádio da Largo Resources, na Bahia, mostram que o valor presente líquido ultrapassa US$ 680 milhões, cerca de R$ 2,2 bilhões. O documento foi preparado pela GE21 Consultoria Mineral.
O relatório, preparado dentro da norma canadense NI 43-101, trata do plano para a vida útil da mina (LOM na sigla em inglês) para a mina de vanádio Maracás Menchen e inclui um estudo de viabilidade (FS) para a cava Campbell, na mina Maracás Menchen, e um estudo econômico preliminar (PEA) para uma série de depósitos satélites da mina Maracás Menchen.
De acordo com o trabalho, o valor presente líquido (VPL) para as reservas da cava Campbell é de US$ 542 milhões, calculado depois de impostos a uma taxa de desconto de 8%. Esse valor mostra um aumento de 195% sobre o VPL estimado pela Largo em julho de 2016. O valor presente não considera receitas geradas por coprodutos, como ilmenita ou PGM.
Já o VPL para os recursos contidos nos depósitos satélites foi estimado em US$ 140 milhões, calculado depois de impostos a uma taxa de desconto de 8%. A vida útil da cava Campbell foi estimada em 11 anos, enquanto que a dos depósitos satélites foi estimada em 12 anos, logo, a vida útil da mina Maracás Menchen é de 23 anos.
Entre as premissas do relatório técnico está o preço de longo prazo do pentóxido de vanádio (V2O5) de US$ 6,34 por libra para a vida útil da mina, exceto para os anos 2018 e 2019, período para o qual foi usado o preço de US$ 9 por libra. Em meados de outubro, o preço do vanádio era de aproximadamente US$ 8,50 por libra, segundo dados da Metal Bulletin.
Outra premissa é a realização de duas expansões na produção em Campbell: em 2019, para 960 toneladas por mês, e em 2020, para 1.100 toneladas por mês. A Largo opera no Brasil por meio da subsidiária Vanádio Maracás.

Pentóxido de Vanádio Maracás Largo