A Largo Resources informou hoje (11) que o brasileiro Paulo Misk, diretor da empresa, foi promovido para presidente de operações no Brasil, cargo que era ocupado até 2015 por Kurt Menchen. O também brasileiro Nilson Luciano Chaves, diretor financeiro da mineradora, foi nomeado vice-presidente de Finanças e Administração da Largo. Ambos serão responsáveis pelas operações de vanádio da empresa em Maracás (BA). Menchen segue como diretor desde o fim do ano passado.

O novo presidente, que está na Largo desde 2014, é engenheiro de minas, com pós-graduações em engenharia econômica e finanças empresariais avançadas e MBA em gestão empresarial. Misk passou por empresas como Minerações Brasileiras Reunidas, Magnesita e Anglo American.

Chaves, novo vice-presidente de finanças da mineradora canadense, entrou para a equipe da Largo em 2011, quando a mina Maracás Menchen, na Bahia, que produz pentóxido de vanádio (V₂O₂) ainda estava em fase de projeto. Ele é formado em contabilidade, com pós-graduações em finanças e liderança de negócios e especializações na Universidade de Stanford. Chaves tem em seu currículo as empresas British American Tobacco, Grupo Algar, PricewaterhouseCoopers (PwC), Hewit Associates, que hoje é AON Associates, Valadiam Resources e Silbeco.

"O Sr. Misk e o Sr. Chaves contribuem com muita experiência para o projeto e eu tenho confiança total de que eles vão continuar com o atual sucesso da mina Maracás Menchen", afirmou Mark Smith, CEO da Largo, em comunicado ao mercado nesta segunda-feira.

A mineradora canadense também informou hoje que o diretor jurídico (chief legal officer) John Ashburn deixou a empresa em 31 de março deste ano. A Largo não justificou a saída do executivo. O diretor de operações (COO) Michael Muthcler também renunciou ao cargo, na última sexta-feira (8), "para buscar novas oportunidades", segundo a empresa.

"Nós, na Largo, somos gratos ao John e Michael e gostaríamos de agradecê-los pelos esforços e contribuições para a empresa", afirmou Smith.