INB define metas de produção de urânio
O presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Aquilino Senra, se reuniu no último dia 19 com consultores, especialistas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), o corpo técnico e toda a diretoria da INB em Caetité (BA), com o objetivo de agilizar as medidas necessárias para aumentar a produção brasileira de urânio.
Durante o encontro, foram debatidas questões que envolvem o licenciamento de novos pontos de lavra, processos produtivos e metas de produção que devem ser atingidas ainda este ano para que a empresa não precise importar urânio. Em Caetité funciona a única unidade de mineração e beneficiamento de urânio do país operada pela INB.
– O interesse prioritário neste momento é para a mina de Caetité. A produção este ano é insuficiente para atender as usinas Angra 1 e 2, mas nós temos uma produção estocada que permitirá o abastecimento ao longo de 2013. Para 2014, estamos promovendo a solução, que é o rebaixamento da mina de Caetité, que ainda deve ser analisado pela Cnen. Assim poderemos atender novamente as duas usinas sem importar um grama de urânio – afirmou Aquilino Senra em entrevista à imprensa da região.
Em maio, falou-se na possibilidade do Brasil importar urânio da Argentina. A U3O8, empresa canadense que trabalha com exploração e expansão de recursos de urânio e produtos associados na América do Sul, divulgou na época sua estratégia de crescimento na Argentina. Nela, a empresa tinha como objetivo posicionar seu depósito Laguna Salada como produtor de baixo custo e desenvolvimento de curto prazo.
Um das possíveis clientes para seu produto era o Brasil, que segundo a companhia, precisaria do urânio para alimentar sua terceira usina nuclear.
Fonte: Notícias de Mineração Brasil