O Relatório Anual de Atividades, consolidado, mostra um desempenho financeiro favorável, apesar de 2016 ter sido um ano difícil para a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), não só pelos efeitos negativos que atingiram o setor mineral, em decorrência da crise econômica, mas pela redução e contingenciamento do orçamento da empresa.

Os preços internacionais das principais commodities minerais continuaram em baixa, acumulando variação negativa em relação a 2015. Isso trouxe sérias dificuldades para a mineração baiana, a exemplo da suspensão temporária da mina de níquel, em Itagibá, arrendada pela CBPM e operada pela Mirabela Mineração.

Mas, com uma gestão equilibrada e alocação criteriosa dos recursos financeiros foi possível alcançar objetivos importantes da programação anual. O esforço propiciou um resultado financeiro expressivo com lucro líquido acima de R$ 8 milhões, representando 18,1% da receita líquida, que ficou em R$ 44,3 milhões. O resultado financeiro do exercício de 2016 é mais que o dobro do exercício de 2015 que foi o montante de R$ 3,5 milhões.