O Brasil exportou, nos 12 meses do ano passado, 9,2 mil toneladas de pentóxido de vanádio (V₂O₅), volume que representa um aumento de 15,8% em comparação ao ano de 2016, quando havia exportado pouco mais de 7,9 mil toneladas da commodity. As informações são do sistema Aliceweb, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Além do maior volume exportado, houve também ganho na receita com os embarques de vanádio. Em 2017, a exportação da commodity rendeu uma receita de US$ 135 milhões, mais que o dobro registrado em 2016, quando a receita foi de US$ 55,1 milhões.

O principal porto exportador do pentóxido de vanádio produzido no país segue sendo o de Salvador, na Bahia, de onde saíram 8,1 mil toneladas da commodity, ou 88,7% do total. Outros portos como o de Sepetiba, no Rio de Janeiro, Santos, em São Paulo, Itajaí e São Francisco do Sul, em Santa Catarina, embarcaram pequenos volumes de vanádio. Em 2016, apenas o porto de Santos, além do de Salvador, havia realizado embarques do minério.

A Holanda é o país que mais importou o vanádio brasileiro, com mais de 4,3 mil toneladas, ou 47% do total. Coreia do Sul, com 1,4 mil toneladas; Estados Unidos, com 1,3 mil toneladas; Canadá, com 940 toneladas; e Índia, com 640 toneladas, completam os cinco países que mais importaram vanádio do Brasil.

A principal mineradora produtora do minério no Brasil é a Vanádio Maracás, subsidiária da canadense Largo Resources, que tem operação no Estado da Bahia. Em dezembro, a mineradora registrou um novo recorde em sua produção.

Somente no mês passado o Brasil exportou 1 mil toneladas de vanádio, com uma receita de US$ 13,3 milhões. Em dezembro de 2016, o país havia exportado 940 toneladas do minério, com uma receita de US$ 8,8 milhões. As informações são do sistema Aliceweb, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).