CBPM envia equipe para avaliar área de projeto e denúncia de invasão em Contendas do Sincorá
Com a decisão da diretoria de intensificar o Programa de Valorização de Áreas a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), enviou, esta semana, uma equipe de técnicos para continuar os trabalhos de pesquisa em uma área requerida pela empresa no município de Contendas do Sincorá, no sudoeste baiano.
A equipe, composta por Luiz Fernando Costa (Chefe de Projeto), Bruno Ribeiro e Gileno Amado (geólogos), além de Luciano Marques (Técnico de Mineração), vão se debruçar sobre o projeto que visa mensurar a potencialidade econômica de barita na região.
A barita e um mineral de sulfato de bário, que não é considerado tóxico devido à elevada solubilidade. A substância é utilizada como fluído na indústria petrolífera e também na fabricação de tinta e papel. As maiores reservas de barita estão nos Estados Unidos, Índia e China. O Brasil possui 0,3% das reservas e contribui com apenas 1% da produção mundial. A Bahia é responsável por 95% da produção nacional.
Os técnicos da CBPM também vão averiguar uma denúncia de que garimpeiros invadiram parte da área para extração ilegal de metais preciosos. Se confirmada a denúncia, a empresa deve acionar o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão federal responsável pela fiscalização e controle da atividade de mineração, para que sejam tomadas as providências cabíveis.
A pesquisa e a exploração do subsolo brasileiro requer autorização prévia do DNPM, concedida mediante algumas condicionantes, tais como: requerimento da área elaborado por profissionais registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), apresentação de relatórios técnicos em várias fases do processo e capacidade financeira para realização da pesquisa ou exploração.