Brazil Iron pretende investir US$ 200 Mi em projeto de minério de ferro na Bahia

A Brazil Iron, fundo de investimentos que detém a Oakmont Mineração, deve injetar nos próximos cinco anos US$ 200 milhões em um projeto de minério de ferro e manganês na Bahia, com o objetivo de aumentar a produção. A afirmação é de Guy Saxton, presidente da mineradora e que vê um ambiente positivo para investimentos no Brasil.

Segundo o website Jazida.com, a Oakmont possui 41 processos junto a Agência Nacional de Mineração (ANM), todos no Estado da Bahia para minério de ferro, majoritariamente, e manganês. A mineradora não possui concessões de lavra, apenas a autorizações de pesquisa e dois requerimentos de lavra para manganês, em Abaíra, município localizado no centro da Chapada Diamantina.
Saxton diz que investidores da Brazil Iron já investiram US$ 100 milhões no projeto de mineração na Bahia. Para ele, o momento para investir no país é ideal, uma vez que o risco eleitoral está sendo superestimado."O risco eleitoral vem sendo mal avaliado. Não estou dizendo que não há risco, mas que ele está exagerado", afirma.
O executivo vê melhoria no ambiente de negócios e acredita que o mercado externo, demandante por recursos naturais, impulsionará a economia. "O crescimento do PIB excederá muitas previsões", diz.
De acordo com Saxton, o aumento das exportações brasileiras fortalecerá o real, de modo que os investimentos feitos agora aumentarão em dólares após a eleição presidencial. "O Brasil não é um país que pode ser ignorado, especialmente num mercado global que se aquece e com demanda em alta por recursos naturais", diz.
Questionado sobre as dificuldades que novas empresas de mineração enfrentam no país, Saxton diz que o ambiente tem melhorado. Para ele, o governo federal e estadual, além dos municípios, estão focados no crescimento econômico, na criação de empregos e no aprimoramento de pessoal, o que é um aspecto positivo.
"Como destino de investimentos para recursos naturais e para a agricultura, o Brasil supera muitos outros mercados emergentes. Tem uma infraestrutura relativamente boa, um Código de Mineração sensato, boa força de trabalho e está agora menos corrupto do que muitos outros países", declara.

Com informações do jornal O Estado de S.Paulo.

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