Bahia quer se tornar o terceiro maior produtor mineral do País
A jazida de ferro com capacidade de 15 milhões de toneladas/ano, antes de ser descoberta, já morava nas suspeitas do fazendeiro Pedro Cerqueira há mais de 25 anos. Ele morreu em janeiro aos 83 anos e, segundo a família, tinha a certeza de que debaixo da terra havia os minerais. O que foi descoberto há 100 quilômetros quadrados do município de Coração de Maria e que deve atrair um investimento de R$ 1,2 bilhão nos próximos anos.
Há, no entanto, questionamentos com relação à essa jazida que alguns afirmam, como o geólogo João Cavalcanti, ser apenas uma anomalia metálica, sem viabilidade econômica. Mas não há dúvida que o potencial mineral da Bahia nunca foi tão explorado em conseqüência, a mineração baiana deve superar os R$ 6 bilhões em investimento nos próximos três anos.
O ritmo intenso das pesquisas geológicas é a razão das recentes aparições minerais: o chão da Bahia é o mais procurado para a atividade, como dito em matéria do Bahia Econômica. Em 2009, ocorreram 3,5 mil pedidos de pesquisa, o que corresponde a 19,5% do total no País, de acordo com o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM). Já nos primeiros meses de 2010, a Bahia conquistou a frente de estados tradicionais, como Minas Gerais, Goias e o Pará.
A Secretaria de Indústria Comércio e Mineração (SICM) quer lançar uma estratégia para aceleração do processo de pesquisas de novas áreas. O processo de pesquisas de novas áreas vai se acelerar, pois aproximadamente 400 áreas da estatal Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CPBM), serão colocadas à disposição da iniciativa privada através de licitação.
“Nós temos mais de 1,4 mil áreas para pesquisar e não temos condições de dar conta de tudo”, explica o diretor técnico da empresa, Rafael Avena. A Bahia quer se tornar o terceiro estado de maior produção mineral no país. Hoje está na quinta posição. As informações são do jornal A Tarde e do Bahia Econômica
Fonte: A Tarde e Bahia Econômica