Bahia lança documento sobre política industrial
Foi lançado oficialmente, na tarde desta segunda-feira (21), na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o documento “Política Industrial da Bahia – Estratégias e Proposições”, resultado da parceria entre a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia (Sicm), Petrobras e Fieb, no âmbito do Projeto Aliança.
Estiveram presentes no ato do lançamento o governador Jaques Wagner, o secretario da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia (Sicm), James Correia, o presidente da Fieb, José Mascarenhas, e a secretária de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres.
Em seu discurso, o governador Wagner disse que o documento lançado representa o grande momento econômico vivido pela Bahia, que vem obtendo incremento em suas exportações, e, além disso, simboliza o ponto de partida rumo a um maior desenvolvimento industrial baiano.
O governador aproveitou a ocasião para elogiar o estímulo à exportação no país e criticou o incentivo à importação de produtos acabados.
O secretário James Correia ressaltou que o momento significa “um aprendizado muito grande entre governo, empresa e sociedade e fruto do diálogo com a indústria”.
Segundo ele, diversas ações ajudaram a construir o documento, dentre elas estão: a descentralização industrial, através da instalação de várias indústrias no interior do estado; o fomento às cadeias produtivas e a redução de alíquotas de ICMS.
Correia revelou que até o final do Governo Wagner os empresários irão investir 11 bilhões de dólares no Polo industrial de Camaçari. Além disso, ele adiantou que em março de 2012 será entregue a Política de Comércio e Serviços do Estado.
O objetivo do documento “Política Industrial da Bahia – Estratégias e Proposições” é propor a criação de condições favoráveis visando desenvolver dez segmentos selecionados da atividade industrial no estado: automotivo; agroindústria; calçados e segmentos intensivos em marca e design; celulose e a cadeia da madeira; construção civil; intensivos em tecnologia (informática, fármacos); mineração e transformação mineral; naval e offshore; petróleo e gás; química e petroquímica.
Fonte: Bahia Econômica