Bahia deve exportar ferro pelo Porto de Tubarão com o atraso do Porto Sul

A Bahia Mineração (Bamin) deverá exportar sua produção de minério de ferro pelo porto de Tubarão, no Espirito Santo, utilizando a Ferrovia Centro Atlântica.

Convencida de que o Porto Sul ainda vai demorar para ser construído e que a Ferrovia Oeste-Leste ainda pode demorar para ser concluída, a empresa solicitou licença ambiental ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgão do governo do Estado para fazer a exportação por rotas alternativas.

Assim, o minério poderia sair pelo Porto de Aratu ou pelo porto de Tubarão, utilizando a ferrovia já existente. Em setembro o Inema concedeu autorização para que a empresa exporte seu minério de ferro por uma – rota alternativa – por três anos, inclusive utilizando a ferrovia Centro Atlântica.
 
O terminal de Tubarão, embora fique há mais de mil quilômetros das minas, seria a rota escolhida, pois o Porto de Aratu necessitaria de investimentos de porte, superiores a R$ 1 bilhão, para viabilizar os embarques.

O Porto de Aratu seria a rota mais competitiva para a empresa, só que os investimentos necessários para adequar o porto seriam muito grandes para uma utilização não definitiva e de apenas três anos.

Por outro lado, o governo do Estado não deseja divulgar a possibilidade de rotas alternativas, o que poderia inviabilizar a construção do Porto Sul.

Fonte: Bahia Econômica

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