Bahia atrai R$ 10 bilhões nos próximos três anos

Segundo levantamento feito pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o número de requerimentos de área para pesquisa mineral na Bahia atingiu 14,5 mil nos últimos quatros anos (2007/2010), ultrapassando Minas Gerais, com 13,2 mil. No mesmo período, a produção mineral comercializada na Bahia saltou de R$ 850 milhões para R$ 1,7 bilhão por ano.

A alta dos preços das commodities, impulsionada pela demanda chinesa, fez com que reservas que antes eram pouco exploradas por ter concentrações inferiores de minérios, passassem a ser comercialmente atrativas. Para os próximos três anos são esperados investimentos de R$ 10 bilhões em novas minas, enquanto a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) gasta R$ 6 milhões/ano para estudar potenciais reservas minerais. Entre os investimentos no estado estão os da Bahia Mineração (Bamin) e o da Mirabela Mineração do Brasil.

A Bamin vai investir US$ 2,3 bilhões nos próximos três anos na exploração de minério de ferro em Caetité, na região chamada de Pedra de Ferro. As primeiras análises apontam para potencial produtivo de 398 milhões t/ano, com indícios que possa ser 50% maior. A estimativa inicial do projeto é uma produção de 19,5 mil t/ano. As obras civis da mina ainda não começaram.

A previsão é que a mina entre em operação em 2014. Já o empreendimento da Mirabela, de US$ 800 milhões, está em funcionamento em Itagibá, com a Mina Santa Rita. As reservas de níquel devem atingir 159 milhões t, com 570 mil t de níquel contido. A mina tem vida útil de 23 anos. A produção está toda vendida até 2014, sendo metade para a Votorantim Metais e o restante para a finlandesa Norislk Nickel.

A Yamana Gold estuda processo de arrendamento de uma mina de ouro em Santa Luz, no Centro-Norte da Bahia. A empresa já toca duas minas em Barrocas e Jacobinas na mesma região. Foram investidos US$ 70 milhões na nova mina, com produção de 100 mil onças/ano a partir de 2012.

Fonte: Brasil Mineral

Fique por dentro das novidades