Arrecadação de royalties cresce 22% em maio
Desde outubro do ano passado entrou em vigor a nova base de cálculo e novas alíquotas para osbens minerais. Nos 12 últimos meses, foram arrecadados R$ 2,138 bilhões, mostram os dados do DNPM.
De janeiro a maio deste ano foram arrecadados R$ 1,064 bilhão, valor que é 28,3% maior do queos R$ 764 milhões coletados no mesmo período do ano passado.
Em maio, o Pará foi o Estado que mais arrecadou royalties de mineração, com R$ 108,6 milhões, superando Minas Gerais, onde a arrecadação foi de R$ 80,7 milhões, fato que não acontecia desde dezembro do ano passado. Em terceiro lugar, ficou Goiás, com R$ 5,5 milhões.
O maior Estado arrecadador no ano foi Minas Gerais, com R$ 461,1 milhões. O Pará, que ficou em segundo lugar, arrecadou R$ 434,7 milhões. Em seguida vem Goiás, com R$ 39,3 milhões; Bahia, com R$ 21,7 milhões; e São Paulo, com R$ 21 milhões.
Substâncias
De janeiro a maio, as cinco substâncias que mais arrecadaram foram: minério de ferro, com R$ 702,3 milhões; cobre, com R$ 75 milhões; ouro, com R$ 56,1 milhões; bauxita, com R$ 41,3 milhões; e manganês, com R$ 18,7 milhões. Essas cinco substâncias representam quase 84% do total arrecadado no ano.
Outras substâncias que se destacam são os calcários, usados na indústria de cimento, com R$ 21 milhões; águas minerais, com R$ 20 milhões; fosfato, com R$ 15 milhões; níquel, com R$ 7 milhões; nióbio, com R$ 4,55 milhões; e zinco, com 4,7 milhões.