Diamante é dobrado e esticado e volta ao formato original
Esta descoberta deverá ter implicações para várias áreas, incluindo bioimagem e sensoriamento médico, dispositivos optomecânicos, nanoestruturas ultrafortes e muito mais. Amit Banerjee e seus colegas pegaram filmes finos de diamantes artificiais e entalharam pequenas agulhas, cada uma com cerca de 300 nanômetros de altura.
Quando a equipe usou a ponta de um microscópio eletrônico para pressionar essas nanoagulhas, o que se viu é que elas podem suportar deformações de até 9%, o que é muito próximo do limite teórico de flexibilidade dos diamantes. E as nanoagulhas de diamante monocristalino atingem uma tensão de tração máxima local significativamente superior à suportada pelos diamantes policristalinos.
"Colocar materiais cristalinos, como o diamante, sob deformações elásticas muito grandes, como acontece quando essas peças flexionam, pode alterar suas propriedades mecânicas, bem como propriedades térmicas, ópticas, magnéticas, elétricas, eletrônicas e reações químicas de maneiras significativas, e [estas propriedades alteradas] podem ser usadas para projetar materiais para aplicações específicas através da engenharia de deformação elástica," escreveu a equipe.