Ferbasa tem aumento de 37% no volume vendido de ferroligas

A Companhia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa) teve, nos nove primeiros meses do ano, uma alta de 36,7% no volume vendido de ferroligas. De acordo com os resultados do terceiro trimestre deste ano, divulgado na sexta-feira (4), a empresa vendeu 208.639 toneladas de janeiro a setembro.

Outro destaque foi o aumento de 12,6% no volume de vendas de ferrocromo alto carbono (FeCrAC), para o mercado interno, nos nove primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Até setembro deste ano, a companhia vendeu 97.271 toneladas de desse produto, ante 86.820 toneladas em 2015.

No mercado externo, a Ferbasa registrou aumento de 157% nas vendas até setembro, quando vendeu 7.983 toneladas, ante 3.106 no ano passado. Para o exterior a companhia também teve aumento nos volumes de venda de ferrocromo baixo carbono (FeCrBC), de 171,4%, quando produziu 11.667 toneladas, ante 4.299 em 2015; ferrossilício 75 (FeSi75%), de 181%, com a venda de 58.437 toneladas em comparação ao total de 20.796 do ano passado. Neste ano a Ferbasa também registrou vendas de ferrossilício Cromo (FeSiCr) para o mercado externo, 2.725 toneladas, produto que não foi vendido para fora do Brasil nos nove primeiros meses do ano passado.

Em relação à produção, a Ferbasa registrou queda no volume de ferrocromo alto carbono. Até setembro, a produção foi de 85.913 toneladas, baixa de 21,6% na comparação com as 109.566 toneladas produzidas no mesmo período de 2015. A companhia também registrou queda nas produções de ferrossilício 75 e ferrossilício cromo. O único produto da Ferbasa que registrou aumento na produção, em 2016, foi ferrocromo baixo carbono, de 14,7%, com as 15.575 toneladas produzidas de janeiro a setembro, ante as 13.573 produzidas em 2015.

"Nos 9M16, a produção foi 22,1% menor em relação ao mesmo período do ano anterior, redução ocorrida, principalmente, a partir de 1º de julho de 2015, quando a Companhia passou a operar dentro das novas condições do contrato de fornecimento de energia elétrica firmado com a Chesf, com um volume 30% inferior", afirma trecho do relatório divulgado pela Ferbasa.

A receita líquida da empresa totalizou R$ 813,3 milhões, acréscimo de 18,6%, se comparada ao mesmo período de 2015. O resultado, segundo a Ferbasa, se justifica pela composição de três fatores: valorização significativa do dólar praticado, 18,7%; aumento do volume de vendas dos seus principais produtos, 36,7%; e uma redução dos preços médios ponderados, em dólar, das principais ligas, da ordem de 27%.

Na composição de custos das ferroligas, minérios, como cromo e quartzo, chegam a 27% do custo total de produto, enquanto energia elétrica representa 21% e os redutores, 16%, como coque e biorredutores.

A companhia diz que a produção mundial de ferrocromo encolheu 1,2% de janeiro a setembro deste ano na comparação com o ano passado. “O preço de referência CRU (EU CC47-55%, DDP) para o 4T16 ficou estabelecido em U$c/lb 110,00, o que representa um aumento de 12,2% em relação ao 3T16”, diz no relatório.

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