Mackenzie inaugura centro dedicado a material usado em nanotecnologia
O grafeno, tido como 100 vezes mais forte que o aço, conduz eletricidade e calor melhor do que qualquer outro material conhecido e é o mais maleável que os cientistas conhecem.
Segundo as instituições, é o primeiro centro privado em pesquisas do grafeno na América Latina. A instituição investiu R$ 100 milhões nesse ramo de pesquisas nos últimos dois anos.
O edifício, que será lançado no campus Higienópolis (Rua Itambé), tem área superior a quatro mil metros quadrados, sete andares e oferece laboratórios aos 15 pesquisadores envolvidos nos projetos de pesquisas de grafeno e materiais bidimensionais.
O vencedor do Prêmio Nobel de Física de 2010, o russo Sir André Geim e o brasileiro Antonio Hélio de Castro Neto, físico e atual diretor da Centre for Advanced 2D Materials da National University of Singapore estão entre os convidados para o lançamento.
Desenvolvimento de grafeno
Desde 2009, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conta com o Centro de Tecnologia em Nanotubos de Carbono (CT Nanotubos), criado com apoio do Governo de Minas Gerais e do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC).
Atualmente, o centro reúne grupos de pesquisa liderados por dez professores da universidade e conta com 64 colaboradores. O foco é o desenvolvimento de estudos para a incorporação de nanotubos de carbono e grafeno em materiais tradicionais.