Nova subsidiária da Yamana terá valor patrimonial de US$ 97 Mi

A Brio Gold, nova subsidiária da Yamana Gold formada pela cisão de ativos da mineradora no Brasil e a na Argentina, terá um valor patrimonial líquido (NAV, na sigla em inglês) estimado de US$ 97 milhões. O valor inclui as minas Fazenda Brasileiro e C1 Santaluz, na Bahia, e Pilar, em Goiás. Segundo a mineradora, a formação da nova empresa não afetará a situação dos atuais empregados.

O projeto de cobre e ouro Agua Rica, na Argentina, também será integrado à Brio Gold. A mineradora de ouro informou, no mesmo comunicado em que anunciou a criação da nova companhia, que concluiu a revisão técnica de Agua Rica.

Procurada pelo NMB, a Yamana informou por e-mail que as empresas terceirizadas “seguem sua rotina normal” e que os empregados da nova empresa “continuarão a atuar de acordo com o que estabelece os Acordos Coletivos de Trabalho vigentes em suas unidades”.

De acordo com Steven Green, analista do TD Securities, as minas de ouro brasileiras não são significativas em termos de valor. No entanto, com a cisão, os ativos podem se financiar e terão uma equipe de gestão exclusiva, disse o analista. 

O valor patrimonial líquido dos ativos que vão integrar a Brio Gold representam 2,1% do NAV total da mineradora canadense. A Yamana tem um valor de mercado de US$ 3,664 bilhões.

A Yamana nomeou Gil Clausen, ex-diretor-presidente da Augusta Resources, como CEO da Brio Gold, que vai começar as atividades no ano que vem. A mineradora vai fornecer à sua subsidiária um capital inicial de até US$ 10 milhões por meio de empréstimo ponte.

A Yamana preparou duas alternativas de desenvolvimento para o ativo argentino Agua Rica. Uma das possibilidades é integrar o projeto de cobre e ouro à operação Alumbrera, que fica próxima ao site de Agua Rica, a um custo de US$ 2,2 bilhões. A segunda alternativa da mineradora canadense é construir uma operação separada, o que custaria em torno de US$ 3,9 bilhões.

“No nosso ponto de vista, projetos multibilionários de cobre e ouro não estão no radar de ninguém no momento. Especialmente na Argentina, que é uma região desafiadora devido ao controle da moeda e ao custo da inflação”, disse o analista do TD Securities.

A Yamana contratou o Credit Suisse para estudar as melhores opções para o desenvolvimento de Agua Rica, incluindo uma possível venda. Com informações do National Post.

Fonte: Notícias de Mineração

 

Fique por dentro das novidades