Áreas de concessão da CBPM vão gerar renda para garimpeiros

15/09/2014 – 17h00

A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) assinou, dia 11 de setembro, dois convênios com cooperativas de garimpeiros do centro-norte do Estado, concedendo à Cooperativa Mista e de Mineração da Região Sisaleira (Coomires) permissão para implantação de um garimpo de ouro em uma área de 48 hectares e à Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Itapicuru (Coopegavi) a exploração da mesma atividade numa área de aproximadamente 44 hectares.

As concessões fazem parte de uma área total de 999,08 hectares no município de Santa Luz concedida à CBPM para pesquisa pelo Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), mas que tinha sido arrendada à Mineração Fazenda Brasileiro, controlada pela Yamana Gold, para exploração, razão pela qual, a Yamana consultada, concordou com a cessão.
 
Com as autorizações da CBPM e Mineração Fazenda Brasileiro, a Coomires e a Coopegavi vão solicitar ao DNPM a cessão de direito parcial e as licenças ambientas ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e às Secretarias Municipais. A previsão é que o processo seja concluído em até 90 dias. Sob orientação do geólogo Ângelo Amorim Neto e técnicos do meio ambiente estadual e municipal, os rejeitos do minério de ouro serão bombeados para não caírem nos rios do Vale do Itapicuru.
 
O convênio atende o projeto de Regularização e Extensionismo Mineral do Ministério de Minas e Energia, que vai de encontro com a atual política da CBPM, que dentre outros aspectos, contribui para a valorização da atividade garimpeira. Segundo o presidente, Alexandre Brust, “quando cheguei à Empresa, em 2009, havia resistência em incentivar os garimpos com receio da ocupação indevida de outras áreas. Mas entendemos que é justamente a regularização que inibe a exploração indiscriminada”, afirmou.
 
Segundo o presidente da Coopegavi, Emanoel Messias, “quando o garimpo foi paralisado, há cerca de 15 anos, provocou um impacto negativo de 60% nos municípios da região. Quando for regularizado deve favorecer até 300 famílias diretamente, fora os benefícios indiretos”, concluiu.
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