Metais têm pequena oscilação em Londres à espera de dados dos EUA

As cotações dos metais básicos operam praticamente estáveis na London Metal Exchange (LME), acompanhando o mesmo movimento de outras commodities, como petróleo e ouro.

 

Os preços das matérias-primas tiveram forte alta ontem, sustentados pela desvalorização do dólar e pelas compras de fim de mês e de trimestre, disseram traders.

 

Como de costume, os participantes estão à espera da divulgação de dados sobre a economia dos EUA para direcionar seus negócios.

 

A ameaça de greve de funcionários de uma mina de cobre da BHP Billiton no Chile também recebe atenção dos investidores.

 

A agenda de indicadores desta quinta-feira é bastante intensa nos EUA com os dados de renda e gastos pessoais, gastos com construção e vendas pendentes de imóveis residenciais, atividade industrial e pedidos de auxílio-desemprego.

 

Enquanto os dados não saem, as cotações dos metais são pressionadas, de um lado, por um dólar mais forte, mas sustentadas, de outro, pelos ganhos nos índices de ações da Europa.

 

Will Adams, analista da BaseMetals, comentou que os preços poderiam subir mais se investidores colocassem dinheiro novo no mercado.

 

A China iniciou seu feriado de oito dias nesta quinta-feira para as celebrações do Dia Nacional da China e o festival de outono e, por, conta disso a bolsa de metais de Xangai ficará fechada nesse período.

 

As operações voltam no dia 9. Traders comentaram que as cotações dos metais básicos radicionalmente aumentam durante esse intervalo.

 

Na LME, às 6h44 (de Brasília), o cobre subia 0,4%, a US$ 6.180 por tonelada; o alumínio avançava 0,4%, a US$ 1.896,75 por tonelada; o zinco tinha queda de 0,6%, a US$ 1.957 por tonelada; o níquel caía 0,1%, a US$ 17.875 por tonelada; o chumbo recuava 0,4%, a US$ 2.275 por tonelada; e o estanho registrava baixa de 0,5%, a US$ 14.825 por tonelada.

 

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, os contratos de cobre com vencimento em dezembro tinham queda de US$ 0,0280 (0,99%), a US$ 2,7910 por libra-peso, às 8h15 de Brasília.

 

Entre outras notícias, trabalhadores sindicalizados da BHP Billiton na mina de cobre Spence, no Chile, decidiram em votação unânime a favor de uma greve na próxima semana se a mediação do governo entre as duas partes falhar, disse um líder do sindicato ontem.

 

A mina produziu cerca de 165 mil toneladas de cobre, em forma de catodo, no ano passado. Este ano, a expectativa é produzir 200 mil toneladas.

 

Os analistas do Macquarie Bank e do Standard Bank disseram que a greve pode impulsionar os preços do metal durante o quarto trimestre.

 

Por enquanto, as reservas de metais da LME continuam a aumentar, e as importações da China devem, provavelmente, recuar.

 

A demanda dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) precisa aumentar, considerou o banco Macquarie.

Fonte: Agência Estado

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