CBPM participa da 44ª MARMOMACC

A CBPM, representada por seu diretor técnico, Rafael Avena Neto, esteve presente na 44ª Marmomacc – Feira Internacional de Mármore e Granito, maior evento pétreo do mundo. Realizada no período de 30 de setembro a 3 de outubro de 2009, em Verona / Itália, cidade considerada pela imprensa internacional como a capital mundial da pedra natural, a exposição ocorreu em 11 pavilhões para exibição de rochas e máquinas, e mais uma zona externa, divida em 4 áreas para mostra de blocos, máquinas pesadas, artes e cultura. Ocupando um total de mais de 60.000 metros quadrados, contou com a presença de mais de 1.500 expositores e um público visitante superior a 60.000 profissionais, originários de cerca de 120 países.
 
O evento recebeu inúmeras delegações internacionais compostas de empresas, representantes governamentais e arquitetos, com a missão de promover, prospectar e realizar negócios, além de buscar novidades na utilização e aplicação das rochas naturais.Também foram celebrados acordos de colaboração e intercâmbio comercial.
 
O Governo da Bahia, através da CBPM, manteve diversos contatos, visando colocar em evidência o mármore Bege Bahia, produzido em Ourolândia e Jacobina, despertando o interesse de alguns empresários italianos do setor em relação a esse produto.
 
Mais uma vez observou-se também a forte presença na feira de rochas ornamentais provenientes da Bahia e que não são exportadas por nosso estado. As rochas baianas são as principais rochas exóticas do mundo e representam entre 50 e 60% do mercado, entre os 300 tipos principais, num universo de 1.200 tipos totais, porém quase todas elas são exportadas via o Estado do Espírito Santo.
 
A Bahia já possui as condições necessárias para atração de empresas desse setor, pois tem uma boa infraestrutura de escoamento, estradas estaduais que recentemente foram restauradas, e um porto de serviços adequado.
 
O porto de Salvador tem boa aceitação devido ao calado e à possibilidade de aceitar maior volume de cargas. Segundo Rafael Avena, um operador de logística presente na feira contou que levou recentemente as operações com pedras da Bahia para Vitória devido ao volume de cargas existentes lá, mas que poderia mudar a rota se o volume de cargas em Salvador fosse suficiente.

Um porto operado pela CVRD, como o de Vitória, embora mais eficiente que o de Salvador, tem problemas para rochas ornamentais. A CVRD dá preferência ao embarque de minério de ferro e não tem como embarcar pedras quando há volume grande de ferro, pois esse embarque remunera muito mais.

Salvador tem outra vantagem que é a proximidade do aeroporto internacional. Vitória não tem vôo internacional e isso traz dificuldade para os compradores de pedras, que preferem viagens ponto a ponto. A Via Portuária, depois de pronta, será uma vantagem a mais para a Bahia.

Fonte: DTE

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