ONG ameaça complexo de ferro da Bamin

Os Ministérios Públicos Federal e do estado da Bahia, ao lado da ONG Ambientalista da Bahia, estão questionando na Justiça o processo de licenciamento ambiental do porto que a Bahia Mineração (Bamin) pretende construir na cidade de Ponta da Tulha para escoar o minério de ferro extraído no oeste do Estado. Em um total de US$ 1,8 bilhão em investimentos, o projeto prevê a construção da mina, do terminal portuário e de um retroporto para estocagem do produto.

A ONG questiona a construção do terminal em uma área de proteção ambiental, o que configuraria crime ambiental por entrar em conflito com o propósito desse tipo de área. O governo do estado já concedeu anuências prévias à empresa, sem que o Ibama se manifestasse em contrário; caso o órgão não se manifeste nos próximos dias sobre o assunto, a Ambientalista da Bahia pretende, ao lado do MPF e da promotoria do estado, ingressar com ações civis públicas para interromper o processo.

Falando à “Folha de S. Paulo”, o presidente da Bamin, Clóvis Torres, disse que Ponta de Tulha foi escolhida porque o projeto ocasionaria impacto ambiental “mínimo” na região, e que a mineradora fará as obras que se mostrarem necessárias para diminuir ainda mais os impactos.

Fonte: geologo.com

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