China, minérios e Brasil

Em todo o processo de exploração mineral no Brasil, a China assumiu um papel-chave: é o maior mercado para produtos brasileiros, figurando em primeiro lugar na pauta de exportações para aquele país o minério de ferro, cujas vendas somaram US$ 13,338 bilhões em 2010. O apetite chinês por commodities tem favorecido a balança comercial brasileira e é um fator essencial na manutenção do superávit comercial.

Além disso, a China se credencia também como uma das principais fontes de investimentos no Brasil nos últimos anos. A ofensiva de suas empresas estatais no País já desperta apreensão, especialmente na atividade mineradora, inteiramente desenvolvida pela iniciativa privada no País, e um dos setores mais dinâmicos da economia nacional.

Com as enormes riquezas de seu subsolo, o Brasil atrai cada vez mais investimentos para a mineração, sob estímulo da forte demanda internacional. O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) estima que os investimentos no País nessa área atinjam US$ 64,8 bilhões entre 2010 e 2014, um acréscimo de US$ 2,8 bilhões sobre sua projeção anterior. Dois terços desses investimentos serão destinados à exploração de minério de ferro (US$ 42,3 bilhões), vindo em seguida o níquel (US$ 6,5 bilhões) e a cadeia de alumínio (US$ 5,2 bilhões).

Numa avaliação a mais longo prazo, o Programa Nacional de Mineração, lançado há pouco pelo Ministério de Minas e Energia, prevê investimentos privados de US$ 350 bilhões na exploração mineral no País até 2030. Um grande volume desses investimentos deverá ser feito por empresas nacionais, mas a contribuição do capital estrangeiro será também substancial, não sendo previstas quaisquer restrições ou controles, estando o caminho aberto para a China.

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China, minérios e Brasil

 

Fonte: IBRAM

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